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quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Por que o Zé perdeu..


É necessário, antes de mais nada, para que haja sincronismo em uma campanha entre o que é traçado e o resultado que se deseja alcançar, você ter ao seu lado pessoas que acreditem na mensagem que pretende repassar a população, e que elas, se certifiquem e vejam por sí próprias, que o que você diz é verdade, isso as encoraja; serem condicionadas a aceitar inverdades, isso as desistimula. Essa foi a maior lição que ficou para muitos nesta eleição.

Um ponto positivo para ambos os partidos na disputa; vimos o poder do marketing bem utilizado, em jingles, spots, nas peças de campanha, nas redes sociais, planos de governos, enfim, foi bem conduzido pelas duas coligações.

Mas, o marketing político dos candidatos, este sim foi fundamental nesta campanha. O marketing em sí, não elege ninguém, ele apenas destaca os pontos fortes, as qualidades de um candidato em relação ao seu adversário, quem decide mesmo é o povo, e neste quisito, a campanha do 13, teve êxito.

O que deu errado

O 55 se destacou na campanha de rádio, até que começou bem nos primeiros programas, mas, a partir do quinto programa da coligação, os ataques até então sutis, passaram a tomar proporções maiores, perderam o foco, e passarm a se tornar mais pessoais.

A confecção de panfletos atacando adversários, cópias em papel sulfite impressos em lan-houses,e distribuidos pela madrugada, tiveram efeito contrário ao desejado.

O discurso que não deu certo;  utilizaram como slogan de campanha colocar a cidade em boas mãos, mas levaram ao palanque justamente os ex-prefeitos do PP com vários processos na justiça por mau uso do dinheiro público, e isso não colou. Ter Heitor Valvassori no palanque, em passeatas, justamente ele que tem ainda hoje seus bens bloqueados pela justiça e responde a varios processos, foi uma afronta a várias pessoas inclusive da própria coligação que desistiram de fazer campanha. O fato serviu para comprovar a verdade, sobre devolver a cidade a um passado já reprovado.
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 Nas redes socias existiu o ataque massivo, e não um discurso propositivo sobre a campanha.
 
Estes e outros detalhes custaram caro para Zanolli. Mais pareceu uma campanha do PP do que do próprio PSD, não houve uma diferença. Talvez ai se explique a ausência do Governador e de tantas outras autoridades em seu palanque, e a presença massiva de tantas lideranças Progressistas no evento. Em que pese, Zanolli colocou a direção da campanha inteiramente nas mãos do PP; Dalvânia, que regressou de Siderópolis, onde ocupou os cargos de Secretária de Saúde e de Administração, para "levantar" o PP na cidade, foi a coordenadora da campanha do 55; o responsável pelo marketing de campanha foi João Manoel Neto, da JMN Consultoria, que foi assessor de imprensa da Prefeitura de Siderópolis, que era govenada pelo PP. Só para ressaltar, a diferença entre o discurso e a verdade das urnas, o resultado eleitoral por lá, demonstra o reflexo de como foi a administração na cidade, e aqui em Içara, o PP fez apenas 1 vereador.

Resultado em Siderópolis
ALEMÃO - PMDB 60,85%  
MARCOS FELTRIN (MARCÃO) - PP 39,15%

No resumo da obra, me arrisco em dizer, que, se na escolha de seu vice, Zanolli tivesse optado por um vice de outro partido, a história poderia ser outra. A culpa da derrota não é dos militantes, fizeram a sua parte. O povo decidiu apenas em qual verdade acreditar a do passado reprovado ou a proposta de um novo tempo na política de Içara. Mais do que partidos, o que importa agora é a união dos içarenses  para o bem de nossa cidade.


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